sábado, 12 de abril de 2008

Maré Gy no Vale do Parnaíba

Hoje vou fazer uma coisa que tinha me proposto a não fazer nessa área do meu blog. Vou postar aqui um texto de outra pessoa. É uma opinião a respeito do que vou chamar de "maré Gy" (maré e não onda). Decidi postar o texto da publicitária Jeane Mello porque eu não poderia expressar o que penso sobre o assunto em melhores palavras. Leia e você vai entender melhor.

Bial, eu não tenho nada contra ela, mas tenho que votar em alguém.

Não consigo entender o sentimento “gisellístyco” que ficou.

Até me esforcei, mas achei demais encarar a “sister” como REPRESENTANTE do meu amado Piauí, como muitos entenderam. (Em qual categoria, hein?) Para mim esta foi mais uma imagem equivocada que apareceu em rede nacional. Agora “eles” vão entender que piauiense é esquisito, fala errado, gosta de dar patada nas pessoas e não sabe passar fio-dental nos dentes. (Valha!)

Me assustei com a repercussão. Uma multidão foi recepcioná-la no Aeroporto em um dia muito difícil. Foi decretado no Piauí ESTADO DE CALAMIDADE por conta das chuvas que caíram nos últimos dias. Eu até acho que quem merecia ganhar uma espiadinha a mais eram centenas de famílias desamparadas e desesperadas. Enquanto isso um carro do Corpo de Bombeiros não estava na sala de justiça, mas desfilava com a Gy por aí. Sério!

Pior que isso é pensar que ela pode virar referência para muitas meninas. Além de falar mal o português e o francês, conseguiu ir ao BIG BROTHER, vai pousar nua e, quem sabe, gravar um comercial para o Activia. (A Grazi já é garota-propaganda do Nesvita, viu?)

Agora, me diga, onde está o que realmente importa, hein? O Piauí ficou melhor depois disso?

Para mim, os grandes assuntos do momento são: Sarah Menezes, nossa representante em Pequim, e as duas escolas piauienses que estão entre as 20 no ranking das melhores do Brasil.

Isso agrega. É futuro. Eleva a nossa imagem.

Onde tem esporte e educação tem uma folhinha verde com uma esperança grudadinha sobre ela. Porque não dizem isso depois do intervalo comercial?

Vou esperar. Plim-Plim!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Na Vida Tudo Muda

Nenhuma situação na vida é permanente. Depois que ouvi essa frase pela primeira vez ela nunca mais me saiu da cabeça. Se não me falha a memória, foi num intervalo pra almoço. Na época eu morava em Picos e trabalhava no setor de marketing de uma loja de departamentos. Isso faz uns dez anos. No ano passado, numa bela noite no meu kitnet em Teresina, eu me preparava pra dormir. Apaguei a luz do quarto, me embrulhei e abracei a minha esposa numa posição muito aconchegante que chamam de conchinha. Senti-me muito confortável e feliz. Depois de um dia turbulento de trabalho, estar ali sentindo o calor dela enquanto dormia era o que eu mais queria. Era uma recompensa.

Sabe aquela sensação de querer que o tempo pare? Queria que a manhã demorasse o pouco mais antes de chegar. Já estava quase adormecendo quando ressurge na memória aquela frase. Percebi que ela chega toda vez que eu me sinto confortável com alguma coisa. Parece um aviso da consciência (ou será da subconsciência?). É até engraçado eu estar escrevendo isso agora. Uns dez anos atrás guardei aquele provérbio, eu morava em Picos, nem tinha conhecido Gildânia ainda, aquela noite com ela foi no ano passado, aí eu já era casado, morava em Teresina e trabalhava numa agência de publicidade; hoje ainda somos casados (graças a Deus), trabalho na mesma empresa, mas me mudei para São Luís e minha rainha está a 760km de distância, na casa da mãe, aguardando os negócios se firmarem para que eu possa trazê-la pra cá.

É, realmente nenhuma situação na vida é permanente. Naquela noite, com medo de que aquela idéia de futuro incerto virasse uma paranóia, imediatamente abracei Gildânia mais forte, lhe dei mais um cheiro caprichado no cangote e fiquei ali agarradinho nela aproveitando seu calor, sentindo sua respiração, prestando atenção no silêncio da sua companhia como se no dia seguinte tudo fosse mudar e ela não estivesse mais alí. Até que dormi.

domingo, 23 de setembro de 2007

Ser ou Fazer, Eis a Questão

Uma das frases mais egoístas que já ouvi é “O importante é ser feliz”. Para falar a verdade a acho até perigosa. Vez por outra testemunho jovens nas maiores irresponsabilidades em nome do "ser feliz". Adultos também. Casais se desfazem porque alguém acha que seria mais feliz com outra (ou outro) mesmo após dez anos de vida a dois. E como o importante mesmo é ser feliz...

Parece uma filosofia de vida. É o mesmo princípio por trás daquela frase “caiu na rede, é peixe” ou aquela “a vida é só uma”.

Acho que todos seriam mais felizes se a frase fosse “o importante é fazer alguém feliz”. Pense bem, ao trocar o ser pelo fazer alguém, você nunca mais diria: eu quero estar com alguém que possa me fazer feliz (que egoísmo, não?). Você diria sim: quero alguém a quem eu possa fazer mais feliz.

É isso, fazer é muito mais cristão do que ser feliz. Mesmo que isso signifique abrir mão da própria felicidade. Parece um paradoxo, mas o mundo seria mais feliz se cada um abrisse mão da própria felicidade em nome da felicidade do outro. A final, o mais importante mesmo é fazer alguém feliz.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Bem-vindo

Aqui pretendo escrever algo mais pessoal. As lições do dia-a-dia, opiniões, desabafos. Obrigado pela visita.